quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Coréia do Sul luta para reduzir o índice de suicídio juvenil.



Cerca de 100 adolescente comentem suicídio por ano na Coréia do Sul, mas o financiamento para programas de prevenção governamentais e provinciais foi cortado em pelo menos 35 por cento em 2016, de acordo com um parlamentar.

O político Cho Hun-Huyn do Liberty Korea Party, principal partido de oposição, citou os dados do Ministério de Educação durante uma audição parlamentar, na qual mostrava que o orçamento do Ministério para a Escola de Recursos de Saúde Mental e Centro de Pesquisa caiu 538 milhões, resultando em um orçamento de 1 bilhão de won.

A organização governamental oferece programas para estudantes com o objetivo de promover o bem-estar e abordar assuntos sobre saúde mental a fim de tentar reduzir o índice de suicídio.

O orçamento para outro programa de prevenção de suicídios do ministério, que ajuda estudantes a lidar com a síndrome de estresse pós-traumático, foi cortado pela metade em 2016 para 180 milhões este ano, conforme revelaram dados.

Fonte: The Korea Herald.

Apesar da Lei de Saúde  Escolar  declara que as secretarias de educação locais devem designar o orçamento de despesas médicas para estudantes- tendo em mente exames e tratamentos médicos, porém existe uma descrepância de até dez vezes o orçamento dependendo da cidade e da província.

A Coréia do Sul emplaca anualmente o maior índice de suicídio juvenil entre os países da Organização de Cooperação Econômica e Desenvolvimento desde 2003. Só no ano passado, o índice foi de 25,6 a cada 100.000 pessoas.

O índice de suicídio juvenil, em particular, aumentou 16 por cento, chegando a 108, em relação aos 93 do ano anterior. Em 2016, 123 jovens cometeram suicídio, enquanto que em 2014 e 2015, foram 118 e 93 respectivamente.

"É preciso mais atenção por parte do governo e comunidade para reduzir o índice de suicídio, já que ainda continua o maior entre os países da OCED", disse Cho Hun-Hyun.


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